tag:blogger.com,1999:blog-74545524178438114042024-03-13T16:19:16.987-07:00Making Some More NoiseEscrevendo por escrever.Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.comBlogger19125tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-79349153135722481892014-04-16T21:41:00.001-07:002014-04-16T21:41:13.072-07:00A família dos homens frágeis: Quando a força surge de dentro das fraquezas<div class="clearfix" id="content_header" style="font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16.003000259399414px; margin: 0px; padding: 0px;">
<h1 style="color: #454545; font-size: 18px; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px;">
A família dos homens frágeis</h1>
<h2 style="color: #454545; font-size: 16px; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px;">
Quando a força surge de dentro das fraquezas</h2>
<div id="byline" style="color: #757575; font-size: 11px; line-height: 18px; margin: 0px; padding: 10px 0px;">
<a class="content_byline" href="http://br.contribuidores.yahoo.com/usu%C3%A1rio/1823450/carol_torres.html" style="color: #0062a6; outline: none; text-decoration: none;">Carol Torres</a>, <a class="affiliation" href="https://br.contribuidores.yahoo.com/" style="color: #4e4e4e; outline: none; text-decoration: none;">Yahoo Rede de Contribuidores</a></div>
</div>
<div class="content_area" id="content_article" style="color: #333333; font-family: arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin: 0px; padding: 10px 0px; position: relative;">
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
Quando eu cheguei à minha família, já tinha um irmão nove anos mais velho. Esse irmão, chamado Roger, aos quinze anos de idade sofreu um acidente e foi atropelado por um ônibus, o que o deixou debilitado física e mentalmente.</div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
Nesta época, eu tinha cinco anos de idade e minha mãe era divorciada e morava só com a gente. Filhos de pais diferentes, cada um de nós tinha uma relação diferente com os pais. Meu irmão tinha o pai morando longe, em outro estado, e bastante ausente. Eu via meu pai aos finais de semana, e a ajuda que ele dava vinha só para mim.</div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<br />Minha mãe precisava suprir a casa sozinha e meu irmão passou a ter muitas sequelas mentais, se tornar agressivo e até delirante. Isso levou a gente a ter que inventar formas para lidar com ele, o que não foi nada fácil, em especial com as amigas do sexo feminino, alvos principais de suas investidas.</div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
O suporte emocional que meu pai me dava era muito grande, trazendo alguma estabilidade e até sensação de segurança para o dia a dia, ou pelo menos para os finais de semana. Porém, quando eu completei meus quinze anos, ele sofreu um aneurisma que também o deixou bastante debilitado física e mentalmente. Já aposentado, ele não teria tido muito prejuízo econômico, não fossem as contas geradas pelos hospitais e cirurgias, que acabaram se multiplicando com as complicações do caso.</div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
Com certeza, para mim o que mais pesou foi ele ter deixado de ser um suporte emocional para balancear as coisas e passar a ser também fonte de preocupação.</div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
Eu e minha mãe passamos a nos tornar mais próximas e a compartilhar coisas mais íntimas para dar suporte uma a outra. Do lado do meu pai, minha irmã, também com cinco anos passava, em algum grau pela mesma experiência que eu, de passar a se preocupar com o homem da casa ao invés de ser protegida por ele. Os homens, possivelmente mais fortes e provedores, não o eram nesta família e ambas, minha mãe e minha madrasta, tiveram que tomar este lugar.</div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
Eu passei a me interessar pela psicologia e através do questionamento do que poderia ter acontecido com seus eles, me formei nesta carreira. Eu queria entender como a mente funciona, o que poderia ter acontecido com eles e até que ponto eu mesma não poderia perder a consciência também. Este era meu maior medo. Me perder de mim mesma e não ser capaz de estar presente para ajuda-los.</div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
Na faculdade de psicologia passei a estudar transtornos graves, como a psicose infantil e o autismo e depois me inseri na Educação Infantil buscando base para o desenvolvimento "saudável" das crianças. Eu buscava compreender o funcionamento das crianças, dos adultos, das pessoas em geral, sem nunca julgá-las.</div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
Hoje, trabalho nas duas frentes, na psicologia, com consultório particular, e na educação infantil, numa escola. O incompreensível que eles despertaram em mim gerou curiosidade e muita necessidade de conhecer e ajudar o outro em suas complexidades, dificuldades e deslizes.</div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
Acho que a convivência com eles, a quantidade de coisas que tive que entender e abrir mão para lidar com meu irmão e meu pai e cuidar dos dois, mesmo sendo cedo demais, me fizeram muito mais sensível, com olhos e ouvidos mais abertos e com facilidade de compreender o diferente, o difícil, o frágil.</div>
<div style="margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
A fragilidade deles me deu força e coragem para lidar com o humano, seja ele como for, com suas maluquices e distorções mais estranhas à maioria. Agradeço muito por ainda tê-los em minha vida e por me mostrarem que mesmo com muita dificuldade é possível amar e ser feliz. E é isso que me dá forças para continuar trilhando meus caminhos com as crianças e adultos com que me deparo dia após dia trazendo suas fraquezas e fragilidades, mas que podem sair do meu consultório ou da minha turma com mais clareza sobre si mesmo e encontrando forças até mesmo dentro de suas fraquezas.</div>
</div>
Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-87178561626902816952013-07-03T09:30:00.000-07:002013-07-03T09:56:22.853-07:00Meu irmão Roger de Souza Tavares<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 17px;"><b>Meu irmão Roger de Souza Tavares</b></span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIY00vSPDbXpudfk_tFy6oHjtRbbMsLNW0d7njqmjnowwXUtk50z7CtChsSVLzYI6_9U5lqPxYXAwHDiv2y2jfvoCB0JBPYSbsq2c_UuoCYB4ik-j9LPHzdR5LFmOyWKOUSPFKac9LfUU8/s720/roger.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIY00vSPDbXpudfk_tFy6oHjtRbbMsLNW0d7njqmjnowwXUtk50z7CtChsSVLzYI6_9U5lqPxYXAwHDiv2y2jfvoCB0JBPYSbsq2c_UuoCYB4ik-j9LPHzdR5LFmOyWKOUSPFKac9LfUU8/s200/roger.jpg" width="200" /></a><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">Hoje é aniversário do meu irmão, Roger de Souza Tavares. Ele não tem facebook, não usa e-mail, internet e nem sequer mora perto de mim, na minha cidade. Não sou próxima dele, como eu gostaria. Mas liguei pra lhe desejar um feliz aniversário. Sinto saudades da minha infância, quando era mais fácil lhe dar parabéns, dar um abraço, dar risada juntos. Hoje ele já é um homem de 40 anos. E não parece. E eu uma de 30. Talvez também não pareça. Dois irmãos, tão grandes e tão pequenos. Que maluca é a vida. Que passa...</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #333333;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span>
<span style="color: #333333;"><span style="line-height: 17px;">Quando eu tinha 5 anos e ele 15, ele sofreu um acidente e teve muitas consequencias físicas e mentais, na verdade, não amadureceu muito mais, mesmo tendo casado, tido um filho lindo que já tem 13 anos e até passado num concurso público. Permanece com seus 15 anos, muito engraçado, mas também sem noção das consequencias de seus atos.</span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #333333;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span>
<span style="color: #333333;"><span style="line-height: 17px;">Um grande pequeno menino. Hoje, com 40 anos. Lidar com ele e com o que o cuidado com ele fez om minha mãe, com o pai dele, comigo e com todas as pessoas se aproximava de nós nos fez uma família muito dolorida. Muito machucada, mas ao mesmo forte e ainda que quebrada e desmembrada, sensível entre nós e com uma capacidade meio acima do normal de nos colocarmos no lugar do outro em sofrimento. Cuido eu, cuida minha mãe e cuida o pai dele de pessoas em sofrimento, físico, psíquico ou até espiritual. Cada um de nós três foi atrás do que essa marca nos causou e conseguiu transformá-la em algo de bom, com todo o peso e toda dor que tivemos que passar.</span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #333333;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span>
<span style="color: #333333;"><span style="line-height: 17px;">Ao meu irmão, meu feliz aniversário e meu obrigada, por tudo. Com dor, com tudo, eu o amo. <3 font="" nbsp=""></3></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq_QbDsUyaKjryTF-JjPt8Jl7jjLwbbX2yCAso6gATp-D2xgrfbi96GRK0BZ_I2i_cnuvLH_jbHdipkNdrE5068h7UT4KBc_YxKeomOPaHWBJ6UxZZ5wTrRNHBus72PsQyP6GPSovv5mUc/s640/m%C3%A3e+e+r%C3%B3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq_QbDsUyaKjryTF-JjPt8Jl7jjLwbbX2yCAso6gATp-D2xgrfbi96GRK0BZ_I2i_cnuvLH_jbHdipkNdrE5068h7UT4KBc_YxKeomOPaHWBJ6UxZZ5wTrRNHBus72PsQyP6GPSovv5mUc/s200/m%C3%A3e+e+r%C3%B3.jpg" width="200" /></span></a></div>
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"></span>
Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-72604123565345023432013-03-26T18:44:00.001-07:002013-03-26T18:44:20.203-07:00<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muito incomodada com os valores atuais da sociedade...</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Políticos que desrespeitam minorias, ganhando toneladas de dinheiro às custas do trabalho das pessoas.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pessoas sendo assaltadas em arrastões nos lugares mais ricos da cidade, onde os mais abastados ostentam as marcas caríssimas que compram para poder mostrar que têm valor na distorcida classe social em que estão.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ladrões que roubam coisas que nunca poderiam comprar e que vendem para quem provavelmente ganha o dinheiro com as drogas que entorpecem a população abastada que não vê sentido no dinheiro que têm e que não sabem o que querem, então compram o que lhe ditam que devem.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Jogadores de futebol ganhando milhões porque rendem bilhões aos seus contratantes, porque a população prefere se conectar aos jogos aqui, ou no Japão, do que se conectar com suas famílias, suas cidades, seus problemas reais.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pessoas com valores distorcidos, ditados por uma sociedade de consumo que não permite que um se aproxime de fato do outro. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pessoas que não conseguem se colocar no lugar do outro, matando e violentando aos outros, desrespeitando e querendo sempre o melhor só para si, o conforto, o lucro, a vantagem sobre os demais.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De um lado, estou no mesmo lugar que todos, teoricamente sem poder julgar. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por outro lado, sofro e penso nisso tudo com desgosto, triste de minha posição, escutando histórias de vida, no consultório de psicoterapia, repensando as relações socais, familiares, amorosas, as expectativas humanas na vida, a descrença, a loucura, a medicalização da infância (e de todas as idades), o desrespeito às diferenças individuais. Vejo no trabalho com a educação infantil, crianças com possibilidade de crescerem com uma visão mais ampla, mais respeitosa, mais aberta ao outro, com fé que isso possa fazer alguma diferença no mundo de amanhã, mas sem certezas.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com o pouco que posso fazer, luto, me amplio e me estico tentando alcançar mais... Reciclar, escutar, dar exemplos de conduta, andar de bicicleta e transporte público, estar presente quando é preciso reivindicar, conversar, estar atenta e aberta às mudanças e ainda por cima, existir, estar no mundo, me perceber, sem me misturar. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é pouco, nem é muito, é o que se pode fazer. Atenta, preocupada, mas sempre respeitosa e esperançosa nas pessoas e em suas escolhas, tão diversas, tão únicas, mas muito necessárias e possíveis.</span>Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-50584610241991210452012-09-10T19:49:00.000-07:002012-09-10T19:49:19.746-07:00Retomando a atividade no meu antigo blog que está a nada menos do que 03 anos em silêncio enquanto a vida aqui urge e ruge com tanta força e em muitos sentidos diferentes!<br />
<br />
Vida nova, em nova casa, acompanhada, foco no trabalho, quase formada em nova graduação e cheia de planos para seguir estudos e projetos adiante!<br />
<br />
Balzaquianamente de volta a escrita. Vamos ver o que sai desta nova fase nas letras...<br />
<br />
<br />Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-89764119287011827682009-08-13T18:04:00.000-07:002009-08-13T18:33:14.897-07:00vida paulistanaEstava voltando para casa hoje, esta noite, de pinheiros para a Consolação e pensando o quanto quase tudo à minha volta é violento.<br />Quando saio de casa para trabalhar, seja pela manhã para ir ao consultório, seja na hora do almoço, a caminho da escola, estou sempre desviando o olhar para evitar os pedintes e os caras budistas com seus livrinhos ou os poetas com seus livrinhos, ou os universitáruios com suas revistas, ou os mendigos com seus pedidos ou qualquer pessoas com um papelzinho para me dar. ou então, estou desviando o meu corpo de uma massa de executivos(as) chegando ao trabalho ou indo almoçar em meia hora para não perder tempo, que é dinheiro.<br />Tudo é violento.<br />E acabei me lembrando que ou em pinheiros ou aqui mesmo na consolação, já tive amigos que perderam seus carros me trazendo ou me levando de casa, já me levaram o celular uma, duas, três vezes, ou pediram outras tantas que eu não dei, já me roubaram de passe escolar (quando eram de papel) à relógio que meu pai me deu de natal, ou bolsa com meus pertences de dentro do meu carro, quebrando a janela dele comum pedaço de ferro, comigo dentro, no farol.<br />Acho que às vezes a gente que mora nessa cidade louca aprende a ser bem frio e distante do que tem a nossa volta para pelo menos não pensar o tempo todo em tudo de errado que pode acontecer com a gente, de novo.<br />Morando a um quarteirão da maior avenida dessa cidade, que é a maior cidade deste país, que é uma potência econômica, temos que ter medo. Morar aqui é um privilégio e é uma desgraça. Tem tudo por perto e por isso mesmo pode se perder tudo a qualquer momento. Inclusive a vida, que pode se perder por um carro, por uma carteira, por um celular, por um ipod, um iphone, ou até por distração de um motorista de ônibus às pressas, correndo augusta abaixo.<br />Não gostaria de ser essa pessoa que evita o olhar das pessoas na rua, mas odeio não poder olhar para o lado que já literalmante sou "capturada" por um dos "pedintes" dessa esquina.<br />Enfim, só um desabafo. Dessa vida paulistana que me aflige, mas que eu não abandono por nada.<br />Vai entender...Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-48321098065025343162009-05-05T21:09:00.000-07:002009-05-05T22:01:06.775-07:00LuzFaz tempo que eu postei e ainda estou lá: ainda quero essa viagem, ainda estou presa no olhar do outro, ainda que menos, cada vez menos. Ou de outro jeito.<br /><br />Muitos sonhos já viabilizados em parte, muito do prazer do lazer e do tempo sem fazer nada já vividos sem culpa. É engraçado como o tempo muda os animos e como a vida leva a gente para os caminhos que a gente queria quase sem querer.<br /><br />Acho que há sim uma luz lá no fim do túnel. E ao fim do túnel em si, não parece que importa muito chegar: importa olhar para essa luz quando ela parece não existir mais e sorrir, só de se deparar com ela novamente.<br /><br />Tomara que, fazendo ou não essa grande viagem, eu continue enxergando essa luz e sorrindo para ela.Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-34852594823411373612007-09-16T20:38:00.000-07:002007-09-16T21:35:43.385-07:00viagemEstou pensando numa viagem...<br />Em sair da rotina louca que me consome. Sair do corre-corre do dia-a-dia, que não tem espaço, porque estão todos preenchidos por hífens, por meio-tempos, por coisas que temos que fazer no meio. Não há pausa, não há respiro, não há tolerância com a mínima mudança.<br />Estou me sentindo presa. Presa nessa vida sem vida, nessa rotina estafante, nesse montão de planos sem possibilidade de viabilização.<br />De vez em quando abre-se uma brecha. E no meio do prazer vem uma culpa, tão grande que eu me lembro de todas as outras coisas que eu deveria estar fazendo nessa hora de prazer lento e vagaroso.<br />E, sabe, eu preciso desse tempo. Eu preciso de tempo. E perder tempo não é perder tempo. É ganhar tempo. É saudável.<br />Eu acho.<br /><br />Ainda assim, pra sair disso, dá vontade de surtar e fugir. Pra Rússia, pra Índia, pra algum lugar ermo, sem conhecidos ou amigos, ou coisas conhecidas. Vontade de inventar uma vida, sem rotina. De viver um dia de cada vez sem obrigações. Dá vontade de ser criança. De ser turista. De perder o relógio de vista.<br />De deixar de depender tanto assim do olhar do outro. Do mesmo contínuo olhar pra sustentar o meu "eu". Que me define ou me prende nele.<br />Depende.Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-12725923481277985292007-07-12T01:10:00.000-07:002007-07-12T08:36:16.840-07:00Expectativa<div style="text-align: justify;">"não posso resolver todos os seus problemas!" é o que eu ouço.<br /><br />eu queria mesmo que resolvessem todos os meus problemas. mas ninguém vai, por que os problemas são meus. o que se pode fazer é me dar uns beijos, me levar pra passear, me fazer uns carinhos. e não ser a solução de eu ser incompleta. não ser a minha completude. ser um pedaço da minha alegria. uma boa companhia. o outro é incompleto feito eu. é minha fantasia.<br /><br />preciso lembrar disso todo dia.<br /><br />o amor alivia, mas depois cria intriga de novo, entedia... alívio e felicidade não é a mesma coisa. alívio vem do vício. felicidade é um "a mais" depois de não ter expectativas sobre alguma coisa. expectativa cansa. exaure. machuca.<br /><br />eu não gosto, mas sempre uso.<br /></div>Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-77879204125769611932007-07-04T09:12:00.000-07:002007-07-04T09:31:16.836-07:00playing<span style="font-style: italic;">Mundo, mundo<br />Vasto e imundo<br /><span style="font-style: italic;"><br /></span></span>Conexões inúteis entre palavras foram os jogos que aprendi a jogar com esse pai das letras, pai das idéias.<br />Pai que abre o caminho abstrato da fantasia ao invés de materializar. Desse jeito, acabamos, eu e a irmã querida, dentro dessa prazeirosa armadilha de trocadilhar, reinventar, brincar com as letras, sentidos e significados. Nossos brinquedos prediletos.<br />Do mestre das palavras somos filhas e pupilas. Ouvintes e interlocutoras. Brilhantes amadoras.<br />Não sei jogar queimada, mas posso fazer piada.<br />Do que sei e do que sou levo um pouco desse amor. Edípico e sincero.<br />E (porque não?) eterno.Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-16263898858535675522007-06-14T23:15:00.000-07:002007-06-14T23:24:52.670-07:00Do buracoSer mulher é um segredo difícil de dividir. Ser mulher é um abismo. É um buraco sem fundo, é uma necessidade de completude maior que os dedos e a língua, maior que um pênis ereto, maior que um banho de esperma, maior que um feto, maior que um bebê completo, maior do que filhos e mais filhos.<br />É um buraco na alma que o feminino traz e que é condição ser e é condição não querê-lo.<br />Ser mulher é uma benção e uma desgraça. É uma força imensa e desarmada. É ser continente e ser morada. E continuar desesperada.<br />A mulher é uma fraude. Compete a ela ser o desfalque e recompor esse desfalque. Ao mesmo tempo. Através da dor de gerar e parir e seguir vazia depois de tudo isso.<br />Preencher e esvaziar-se, preencher e esvaziar-se.<br />E sangrar, sangrar e sangrar para se lembrar que o buraco é dor, que o buraco é mágoa, que o buraco é força e é também fraqueza.<br />Que o buraco é fundo. E acabou-se o mundo.Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-67176047428084020082007-04-24T14:40:00.000-07:002007-04-24T14:48:23.346-07:00Vínculo viciosoMe parece, e assim o é, segundo as leituras que me caem em mãos, que o ser humano é o ser da repetição. Rodamos em círculos, repetindo e repetindo erros e modos de lidar com as coisas que aprendemos há muito tempo. E, tendo dado certo, ou não, continuamos perpetuando esse modo, com preguiça de mudar ou de tentar outros.<br /><br />Me encontro no meio de um retorno desses a um dos cumes do ciclo. Numa paranóica retomada dos problemas típicos de ser humana, eu fico (desde meu malogrado TCC da faculdade) pensando sobre a solidão, o incomunicável do indivíduo, o óbvio desencaixe entre nós e nossas expectativas sobre nós, entre nossos vínculos e nossos mitos e fantasias sobre como eles deveriam ser.<br /><br />Estou aqui desencaixada, sem lugar, sem satisfação de mim comigo mesma, de mim com minhas soluções estúpidas para problemas revividos.<br /><br />Estou, enfim, cansada de mim.<br /><br />Acho que é isso.Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-30634178355812414192007-04-01T08:00:00.000-07:002007-04-01T08:09:33.227-07:00empty pageshum... só chegando à conclusão de que eu tenho muitas senhas para muitas coisas na internet. e que todas são inúteis. e uma chama a outra.<br /><br />por exemplo, orkut. orkut tudo bem, todo mundo usa, às vezes tem recado e tal.<br /><br />mas fotolog por exemplo... não tiro fotos boas e não posto nada novo. é inútil.<br /><br />blog: não lembro nem a senha e abri esse novo, só pra postar umas letras de música e continuar podendo usar. pra quê, não sei. <br /><br />my space então, coitado... não faço a mínima idéia de pra que ele serve.<br /><br />e os meus 3 e-mails?! pra quê ter 3 e-mails?!<br /><br />é muita senha, muito lugar vazio pra olhar. muita coisa pra gastar tempo. o tempo que poderia ser útil, fica assim, virtualmente esvaziado e ao mesmo tempo preenchido ou gasto.<br /><br />e ficam me chamando para um tal de "tagged" por e-mail. ah, me poupe!Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-2040048726350518812007-03-28T20:28:00.000-07:002007-03-28T20:31:26.954-07:006<span style="font-family:arial;">Essa se chama "twenty-three":</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><em><span style="font-family:Arial;">I've been waiting all my life </span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">and it's 22 years</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;"></span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">They say 22 seconds is too long for a kiss</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">can you imagine my bliss?</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">'cause i had my 22 minutes of happiness</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">yes, i had my 22 minutes of happiness</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;"></span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">Now i wanna turn 23, </span></em><em><span style="font-family:Arial;">23</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">to check what else is out there, </span></em><em><span style="font-family:Arial;">waiting for me</span></em>Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-90460846159107188652007-03-28T20:17:00.000-07:002007-03-28T20:22:23.476-07:005<span style="font-family:arial;">Essa se chama "blushing":</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><em><span style="font-family:Arial;">I'm blushing, blushing</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">i'm trying to feel alright</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">but can't control the body waves </span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">that comes and shake it inside</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;"></span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">Trying not to stare</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">eyes go all alone</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">making a whole new thought</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">mind gets back at you</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;"></span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">System is too slow</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">time to time and wrong it goes</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">making myself new</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">not to wanna be with you</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;"></span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">It's a re-remaking of me</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">something about you changed me</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">now i'm changing back again</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">what have i done?</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;"></span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">I can't look you in the eye</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">even though i like you so</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;"></span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">I feel translucid</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">wish i was made of plastic</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;"></span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">Through everything i do</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">i scream to re-born new</span></em>Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-12075714896215272832007-03-28T20:10:00.000-07:002007-03-28T20:16:09.851-07:004Essa se chama "alcoholic drama":<br /><br /><em>Wish i could cry about this</em><br /><em>and i don't know why i just can't</em><br /><em>sadness and happiness all mixed</em><br /><em>maybe it isn't that bad</em><br /><em></em><br /><em>One of a kind, </em><em>a rare kind</em><br /><em>everything in a moment</em><br /><em>a fool, a bitch, a lonely heart</em><br /><em>all my alcoholic drama</em><br /><em></em><br /><em>shout it out loud</em><br /><em>sadness, anger, fear and hate</em><br /><em>make a long trip abroad</em><br /><em>or reveal myself and lose my temper</em><br /><em></em><br /><em>shout it out loud, lose my control</em><br /><em>sadness, anger, fear and hate</em><br /><em>do not wait</em><br /><em>for your wishes to become true</em>Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-83564293721905588762007-03-28T20:05:00.000-07:002007-03-28T20:09:03.852-07:003<span style="font-family:arial;">Essa se chama "no turning back":</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><em><span style="font-family:Arial;">I think of you about half an hour everyday</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">i wanna have you around me</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;"></span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">Weird feeling, weird feeling, yeah</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">My stomacch full of butterflies</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;"></span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">Would you please come back</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">or will i have to beg?</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;"></span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">Should i ask for help?</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">am i going insane?</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;"></span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">Please take it or leave it</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">take it or leave me</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">leave me alone</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;"></span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">Please give me back my</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">give me back my</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">my peace of mind</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;"></span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">Otherwise i'm going mad again</span></em><br /><em><span style="font-family:Arial;">and there is no turning back to me</span></em>Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-44493250311348753182007-03-28T19:57:00.000-07:002007-03-28T20:03:15.153-07:002Essa se chama "pretty face":<br /><br /><em>There was a bright light </em><br /><em>deep down in your eyes</em><br /><em>pretty face magnetized me</em><br /><em>and i missunderstood it</em><br /><em></em><br /><em>My perfect match ideia </em><br /><em>was all a big illusion</em><br /><em>now i gotta keep on running </em><br /><em>away from this confusion</em><br /><em></em><br /><em>we seemed so alike in my head</em><br /><em>never thought it could end up so bad</em><br /><em></em><br /><em>My needs are not that ease</em><br /><em>but you could surely please me</em><br /><em>and you did like you do</em><br /><em>and i stood there like a fool</em>Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-38979913552231996922007-03-28T19:49:00.000-07:002007-03-28T19:57:48.377-07:00letras de música 1Escreverei uma série de letras de músicas que eu tenho que eu nunca escrevi em nenhum lugar, só cantei.<br /><br />A primeira se chama algo como "for all the letters" ou "un-letters", coisa assim.<br /><br /><em>I was sitting in my chair</em><br /><em>taking care of my old bruises</em><br /><em>not expecting any news</em><br /><em>there you came and bang me hard!</em><br /><em></em><br /><em>you inspired me, thank you</em><br /><em>you drove me back to life</em><br /><em>you made my day, thank you</em><br /><em>did you know you brought me light?</em><br /><em></em><br /><em>and that's all because of you</em><br /><em>you took me off an apathetic routine</em><br /><em>can't take you out of my system</em><br /><em>'cause my system is now re-newed</em><br /><em></em><br /><em>see that smile in my face?</em><br /><em>did you see that i have changed?</em><br /><em>how can it be possible?</em><br /><em>and all the letters i haven't posted...</em>Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7454552417843811404.post-17665756898164191032007-03-28T19:30:00.000-07:002007-03-28T19:47:37.695-07:00Recomeçando...<span style="font-family:arial;">Bem, esse não é nada além de uma continuação do meu antigo blog, daqui do blogger, o <a href="http://www.makingsomenoise.blogspot.com">www.makingsomenoise.blogspot.com</a></span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">Deixei nele textos que agora não sei como recuperar, mas que permanecem lá, para quem quiser ler.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">Aqui, portanto, enviarei outros textos, velhos e novos, para a apreciação pública geral.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">Espero que gostem. O visual e conteúdo é muito similar. Realmente só mudei porque o blogger não sabe como eu posso continuar postando lá com a senha nova (já que perdi a antiga).</span><span style="font-family:Arial;"> </span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">Quem vier que se sinta em casa! Para críticas e sugestões também.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span>Carolina Torres Psicólogahttp://www.blogger.com/profile/05328226246625818291noreply@blogger.com0