Me parece, e assim o é, segundo as leituras que me caem em mãos, que o ser humano é o ser da repetição. Rodamos em círculos, repetindo e repetindo erros e modos de lidar com as coisas que aprendemos há muito tempo. E, tendo dado certo, ou não, continuamos perpetuando esse modo, com preguiça de mudar ou de tentar outros.
Me encontro no meio de um retorno desses a um dos cumes do ciclo. Numa paranóica retomada dos problemas típicos de ser humana, eu fico (desde meu malogrado TCC da faculdade) pensando sobre a solidão, o incomunicável do indivíduo, o óbvio desencaixe entre nós e nossas expectativas sobre nós, entre nossos vínculos e nossos mitos e fantasias sobre como eles deveriam ser.
Estou aqui desencaixada, sem lugar, sem satisfação de mim comigo mesma, de mim com minhas soluções estúpidas para problemas revividos.
Estou, enfim, cansada de mim.
Acho que é isso.
Forte
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